quinta-feira, 15 de março de 2012

"Adeus você.
Eu hoje vou pro lado de lá.
Eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão pra chorar.
Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar.
Cuida do teu pra que ninguém te jogue no chão.
Procure dividir-se em alguém, procure-me em qualquer confusão.
Levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar.

Quero ver você maior, meu bem.
Pra que minha vida siga a diante.

Adeus você. 
Não venha mais me negacear. 
Teu choro não me faz desistir, teu riso não me faz reclinar. 
Acalma essa tormenta e te agüenta, que eu vou pro meu lugar.
É bom, às vezes, se perder sem ter porque, sem ter razão. 
É um dom saber envaidecer, por si, saber mudar de tom.
Quero não saber de cor, também...

Para que minha vida siga adiante."


Quando as músicas falam por mim. 
Ou quando falam pra mim pelas músicas.
Ou quando eu falo pra mim por uma música, por quem não fala.
Mas a música me fala.
Adeus você.